Visto via Disney Plus em 18-JAN-2025, Sábado
A ideia de unir opostos para obter as fagulhas de tensão que um bom trabalho de ação precisa não surtiu o efeito esperado neste filme, que reúne de um lado o comediante Chris Rock e do outro o veterano Anthony Hopkins. Rock é um agente secreto que é morto em ação logo no começo de Em Má Companhia. Hopkins é seu chefe, que para manter a continuidade da missão decide recorrer ao irmão gêmeo do agente falecido, um cambista folgado sem qualquer conhecimento sobre sequer possuir um irmão gêmeo. Explicações dadas, o cara tem menos de dez dias para se adaptar à rotina de um espião e, assim, levar a cabo a missão meio suicida de concluir a compra de uma bomba em território inimigo dominado por russos malvados. Não são apenas os clichês que incomodam, já que o problema principal do filme é que parece que todo mundo está fazendo as coisas por obrigação de contrato ou para ganhar um trocado e pagar as contas. Talvez se a comédia associada a Chris Rock tivesse sido mais bem controlada o resultado seria outro, mas se Joel Schumacher não consegue se sair minimamente bem nas cenas de ação o que esperar do resto? O resultado é protocolar e esquecível para todos os envolvidos, mas é curioso ver Anthony Hopkins e Brooke Smith atuando juntos como agentes secretos (eles que foram algoz e vítima em O Silêncio dos Inocentes).