Visto no cinema em 1-OUT-2008, Quarta-feira, sala 5 do Multiplex Pantanal
Mesmo com todos os avisos e sinais dados pelo próprio Mathieu Kassovitz e por Vin Diesel, era difícil ter uma idéia de quão ruim esse filme acabou ficando, depois do que teria sido uma intervenção do estúdio para adequá-lo à censura de 13 anos. Para falar a verdade, fazia tempo que eu não via uma coisa tão hedionda no cinema. Quando Missão Babilônia começa, a narração em off de Diesel já incomoda, mas a má impressão é esquecida por causa dos ótimos créditos de abertura (que culminam numa cena gratuita, uma constante ao longo de todo o filme). Na história, um mercenário que não é flor que se cheire (Diesel) pega a missão suicida de levar uma moça virgem (Mélanie Thierry) e sua tutora (Michelle Yeoh) da Ásia para os Estados Unidos, num mundo pós-apocalíptico e caótico. Obviamente, há algo mais que misterioso relacionado à preciosa "carga" que ele leva. A meia hora final desta obra é uma das coisas mais escabrosas já vistas no cinema de entretenimento recente. O roteiro não faz sentido, os personagens passam todo o filme perdidos e a ação parece ter sido editada por um frango com o pescoço destroncado. A bagunça é tão grande que parece ter se estendido ao corte final distribuído pela produtora, como indicam certas legendas da cópia exibida nos cinemas brasileiros, que não acompanham qualquer diálogo ou narração. Essa tranqueira só ganha 1 ponto por causa de Mélanie Thierry, que é uma graça e merece aparecer em mais filmes.