Visto via Netflix em 19-MAI-2013, Domingo
Apesar da distância criativa existente entre este filme e Psicopata Americano, apedrejar a sequência não chega a ser algo justo de se fazer. Sim, ambos os longas são essencialmente diferentes em suas abordagens sobre os psicopatas do título, mas é possível se divertir com Psicopata Americano 2 caso ele seja encarado como um suspense mais convencional, livre da ambiguidade narrativa que marcou o original. A ligação entre os dois filmes é o destino dado ao personagem Patrick Bateman (feito anteriormente por Christian Bale) logo no início da continuação. A partir dele surge a personagem Rachael (Mila Kunis), uma jovem devotada a entrar para o FBI e exercer a missão de capturar serial killers da estirpe de Bateman. Ainda na faculdade preparatória, sua ambição a leva a extremos para conseguir a vaga de assistente de um renomado professor de criminologia (William Shatner), incluindo aí desaparecer com seus concorrentes e envolver o psiquiatra da instituição (Geraint Wyn Davies) numa trama sórdida disfarçada de comédia de erros. Enfim, apesar de carente de personalidade e originalidade, o filme não faz feio como diversão rasteira. Hoje Mila Kunis pode até ter vergonha de ter aceitado o papel de protagonista, mas tirando a falta de ousadia da direção ela até que faz o trabalho de casa direitinho.