Cinema

13 Horas - Os Soldados Secretos de Benghazi

13 Horas - Os Soldados Secretos de Benghazi
Título original: 13 Hours
Ano: 2016
País: Estados Unidos, Malta, Marrocos
Duração: 144 min.
Gênero: Ação
Diretor: Michael Bay (Transformers - O Último Cavaleiro, Esquadrão 6, Ambulância - Um Dia de Crime)
Trilha Sonora: Lorne Balfe (Guerra Contra Todos, Lego Batman - O Filme, A Vigilante do Amanhã)
Elenco: John Krasinski, James Badge Dale, Pablo Schreiber, David Denman, Dominic Fumusa, Max Martini, Alexia Barlier, David Costabile, Payman Maadi, Matt Letscher, Toby Stephens, Demetrius Grosse, David Giuntoli, Kevin Kent
Avaliação: 7/10

Visto via Netflix em 13-JAN-2023, Sexta-feira

Quando o ditador Muammar Gaddafi foi deposto e morto em 2011, a Líbia entrou num período ainda mais tenso de sua recente e turbulenta história. O fim da guerra civil não foi suficiente para apaziguar os constantes movimentos de milícias islâmicas fundamentalistas, mas ainda assim os Estados Unidos levaram adiante seu plano de estabelecer uma nova embaixada no país depois de décadas. Situada em Benghazi, a embaixada foi atingida por terroristas em 11 de Setembro de 2012, num ataque coordenado que afetou ainda uma base secreta da CIA na mesma localidade. Dois anos mais tarde o episódio foi descrito num livro de sucesso e em seguida levado às telas de cinema por Michael Bay com o título 13 Horas - Os Soldados Secretos de Benghazi, que faz referência ao grupo de seis fuzileiros que atuou durante o conflito e auxiliou na evacuação dos agentes e civis norteamericanos vitimados pelo ataque. Apesar dos fatos históricos mais relevantes serem devidamente preservados (quem vive e quem morre), o roteiro obviamente mistura ação intensa com algumas liberdades poéticas. O protagonismo fica por conta do líder do pelotão (James Badge Dale) e seu amigo mais próximo (John Krasinski), que em vários momentos se vêm de mãos atadas graças à morosidade dos responsáveis pela tomada de decisão. Trabalho mais pé no chão de Michael Bay em anos, 13 Horas é bom o suficiente como entretenimento e razoável o bastante como representação histórica.