Visto via Netflix em 23-MAI-2024, Quinta-feira
Ficção científica fantasiosa que caiu nas graças do público após seu lançamento, O Troll da Montanha deve muito de seu efêmero sucesso aos efeitos especiais que dão vida a uma criatura de pedra gigantesca que é acordada na região rural da Noruega devido a uma explosão acidental num projeto de escavação. Enquanto avistamentos da criatura ainda não são registrados, uma equipe multidisciplinar de militares e cientistas é convocada pela primeira-ministra norueguesa (Anneke von der Lippe) para integrar o comitê de crise. A única pessoa que parece ter alguma ideia do que está acontecendo é uma paleontologista (Ine Marie Wilmann) que eventualmente se vê obrigada a entrar em contato com o pai (Gard B. Eidsvold), que se tornou recluso após ser considerado louco por suas teorias envolvendo seres mitológicos. Em meio a uma série de personagens periféricos que servem propósitos específicos dentro da história, o filme faz um esforço tremendo para não cair na armadilha do pastiche de monstro marcado por clichês sem fim. Há cenas de impressionante esmero técnico em matéria de destruição, que inclusive não devem nada aos melhores exemplares de monstros similares (Barbárvore, Godzilla, King Kong), assim como passagens que abordam o folclore norueguês de maneira coerente e engenhosa. Não é nada revolucionário, mas o filme é competente o suficiente como divertimento escapista produzido fora do eixo dos grandes estúdios.