Cinema

Toy Story 3

Toy Story 3
Título original: Toy Story 3
Ano: 2010
País: Estados Unidos
Duração: 103 min.
Gênero: Animação | Comédia
Diretor: Lee Unkrich (Toy Story 2, Monstros S.A., Procurando Nemo)
Trilha Sonora: Randy Newman (Universidade Monstros, Os Meyerowitz - Família Não Se Escolhe, Carros 3)
Vozes: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Ned Beatty, Michael Keaton, Wallace Shawn, John Ratzenberger, Don Rickles, Estelle Harris, John Morris, Jodi Benson, Emily Hahn, Laurie Metcalf, Blake Clark, Timothy Dalton, Whoopi Goldberg, R. Lee Ermey
Avaliação: 8/10

Visto no cinema em 26-JUN-2010, Sábado, sala 6 do Multiplex Pantanal

Desenhos para mim eram (e ainda são em grande parte) algo que está em último lugar na minha lista de prioridades cinéfilas. Desde o primeiro filme eu nunca me preocupei em dar alguma chance à série Toy Story. Brinquedinhos coloridos, coisas fofinhas e uma atmosfera infantil demais? "Tô fora" era a minha única reação. É por isso que a minha experiência assistindo a Toy Story 3 foi a de um completo neófito, cujo único conhecimento prévio sobre os personagens era o de que o protagonista cowboy era dublado por Tom Hanks. E não é que eu gostei da história? Ela gira em torno da partida do agora adolescente Andy, que precisa se mudar para ir à faculdade. Largados há anos, seus brinquedos entram em desespero por não saberem se vão para o lixão ou para o sótão, mas o destino faz com que eles acabem indo parar numa creche dominada por um urso de pelúcia que está mais para lobo em pele de cordeiro (voz original de Ned Beatty). Inicialmente isolado, Woody (Hanks) precisa socorrer os amigos e levá-los de volta para casa. Confesso que a ideia de que os brinquedos convivem numa realidade à parte quando estão fora dos olhos humanos é uma sacada simplesmente genial. Se alguém tivesse me explicado como as coisas eram talvez eu tivesse visto os filmes anteriores. Toy Story 3 é divertido (os efeitos em 3D não são exagerados) e carregado de suspense, com várias parábolas inocentes que discorrem sobre o bem e o mal. Ele só peca um pouco pela inocência e melosidade excessivas do desfecho.