Cinema

Os Vampiros do Espaço

Os Vampiros do Espaço
Título original: Teenage Space Vampires
Ano: 1999
País: Canadá, Estados Unidos, Romênia
Duração: 90 min.
Gênero: Terror
Diretor: Martin Wood (O Incrível Elefante, Stargate - Linha do Tempo, Um Mistério de Aurora Teagarden - O Segredo da Caveira)
Trilha Sonora: Orest Hrynewich (Alienígenas do Oeste Selvagem), Jack Lenz (Homens com Vassouras), Stephen Skratt (Morte no Lago)
Elenco: Robin Dunne, Mac Fyfe, James Kee, Lindy Booth, Jesse Nilsson, Richard Clarkin, Bianca Brad, Serban Celea, Tatiana Constantin, Dan Badarau, Silvia Nastase, Liviu Lucaci, Cosmin Sofron, Theodor Danetti, Adi Cuclea, Claudiu Cuclea
Avaliação: 2/10

Visto via Tubi TV em 26-AGO-2020, Quarta-feira

Há uma série de equívocos em Os Vampiros do Espaço. Os que mais tiram o brilho do filme não são nem os de natureza técnica, já que uma história desse tipo não precisaria dos melhores efeitos especiais para ser memorável. O título original do filme, por exemplo, que faz alusão a vampiros espaciais adolescentes, é uma mentira porque os adolescentes não são espaciais e nem mesmo podem ser qualificados como vampiros propriamente ditos. Certo dia, numa cidadezinha qualquer do interior dos Estados Unidos, uma estranha espaçonave cruza os céus e pousa na vizinhança de um bairro local. A única pessoa que parece perceber e se importar com o que está acontecendo é um adolescente entregador de jornais (Robin Dunne) que para tentar fazer frente às criaturas malignas se une a um ufólogo (James Kee). Enquanto isso, um professor sinistro (Richard Clarkin) prossegue em sua campanha de transformar os locais em vampiros para preparar a ascensão de uma criatura espacial maligna. Com tanta coisa errada em Os Vampiros do Espaço, o fato de praticamente não haver sangue acaba sendo o menor dos problemas. Dunne é o único membro do elenco que inspira certa empatia, de resto o filme é coalhado de gente irritante, alguns desfilando pra lá e pra cá com máscaras mambembes e outros mostrando os dentes em plena luz do dia. A edição de som é um desastre, com vários momentos em que a música intrusiva chega a se sobrepor aos diálogos. Enfim, uma verdadeira lástima.