Visto via Netflix em 28-NOV-2014, Sexta-feira
Para quem acreditava que seria muito difícil produzir algo mais inepto que Street Fighter - A Útima Batalha, eis que Hollywood não se conteve e se atreveu a lançar este A Lenda de Chun-Li, uma das coisas mais grotescas já vistas em matéria de adaptação de vídeo-game ou mesmo de filmes de ação. Focar na personagem feminina mais famosa do jogo já era uma aposta bastante arriscada, mas praticamente tudo no longa desabona todos os esforços de Kristin Kreuk no papel-título. História estúpida, personagens idem, ação de menos e drama de mais num trabalho enfadonho que desaponta completamente aqueles a quem deveria mais agradar. Ainda jovem, Chun-Li (Kreuk) vê seu pai ser sequestrado por desconhecidos. Quando perde a mãe, ela decide abandonar a vida de princesa que leva para tentar descobrir o que aconteceu ao pai, o que a leva de encontro ao chefão de uma organização criminosa do submundo conhecido como Bison (Neal McDonough) enquanto é treinada pelo mestre Gen (Robin Shou). O restante dos nomes conhecidos do jogo se resumem a vilões caricatos ou sem expressão (Michael Clarke Duncan chama a atenção como um Balrog malvado e bobão) e à bizarra e inútil presença da Interpol na história (representada pelo Nash feito por Chris Klein). Infelizmente A Lenda de Chun-Li não desce nem como diversão camp ou trash, já que nenhum personagem chega a trajar seu famoso uniforme.