Cinema

Paralisia

Paralisia
Título original: Stasis
Ano: 2017
País: Estados Unidos
Duração: 90 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Nicole Jones-Dion
Trilha Sonora: Scott Glasgow (Ilha Maldita, Hackers - Ladrões de Vida, Amaldiçoada)
Elenco: Anna Harr, Mark Grossman, Tiana Masaniai, Andrew Bering, William Knight, Caleb Thomas, Richard Lippert, London Li Grace, Jeff Locker, Greg Lutz, Gregory Shelby, Kelsey Boze, Maddison Bullock, Jim Coates, Alexandria Stevens, Rebecca Raines
Avaliação: 0/10

Visto via Netflix em 11-DEZ-2018, Terça-feira

A existência de alguns filmes é muitas vezes inexplicável. Dada a ruindade do material, que alguém tenha investido dinheiro em algo como Paralisia (tradução tosca do título original) soa um absurdo. O filme é uma bagunça que atira para todos os lados, mas principalmente nas ideias de viagem no tempo e possessão sobrenatural. No futuro próximo, depois que o planeta foi varrido pela guerra, um grupo de rebeldes luta para conseguir a liberdade diante da organização maligna que dominou o mundo, e para isso envia dois combatentes de volta ao ano de 2017. O método de viagem no tempo é peculiar: os viajantes ficam em estase no que parece ser uma câmara fria, e suas consciências "entram" nos corpos de pessoas que estão no processo de morte. A mulher reencarna no corpo de uma jovem de 16 anos (Anna Harr), o homem reencarna num quase-clone do vampiro Angel (Mark Grossman). O primeiro problema é que, por algum motivo obscuro, a alma da mocinha não desencarna e ela acompanha seu corpo original onde quer que ele vá, influenciando a dimensão dos vivos como pode. O segundo problema é que o grupo de resistência não faz nada ou não sabe o que fazer, e os dois perambulam pra lá e pra cá enquanto a plateia perde a paciência. Aí entra em cena uma exterminadora vinda do futuro (Tiana Masaniai) com a missão de dar cabo dos rebeldes. Acreditem, o negócio fica ainda pior. Nem os filmes mais vagabundos do canal televisivo SyFy chegam ao nível aberrante de ruindade desse Paralisia.