Cinema

007 - Operação Skyfall

007 - Operação Skyfall
Título original: Skyfall
Ano: 2012
País: Estados Unidos, Inglaterra
Duração: 143 min.
Gênero: Ação/Aventura
Diretor: Sam Mendes (007 Contra Spectre, 1917, Império da Luz)
Trilha Sonora: Thomas Newman (Terapia de Risco, Walt nos Bastidores de Mary Poppins, James Brown)
Elenco: Daniel Craig, Judi Dench, Javier Bardem, Ralph Fiennes, Naomie Harris, Bérénice Marlohe, Albert Finney, Ben Whishaw, Rory Kinnear, Ola Rapace, Helen McCrory, Elize du Toit, Nicholas Woodeson, Bill Buckhurst, Ian Bonar, Gordon Milne
Avaliação: 6/10

Visto via Netflix em 20-JUL-2014, Domingo

Em 007 - Operação Skyfall, a atemporalidade do agente secreto britânico mais famoso do cinema cede um pouco de espaço ao seu próprio passado e também ao passado nebuloso da chefe de operações secretas M (Judi Dench), que é arrastada para um turbilhão de acusações e dúvidas quando ela se vê obrigada a tomar uma decisão que faz com que James Bond (Daniel Craig) seja declarado como morto em ação. Assim como é óbvio que ele não morreu, também fica claro que a ameaça que M e ele enfrentam tem uma motivação muito mais obscura que um simples plano mirabolante de dominação mundial. Afinal, quem é o bandido que roubou um disco com informações confidenciais sobre todos os agentes do MI-6? O que posso adiantar é que ele é feito por Javier Bardem, e tal qual o filme em si é uma anomalia como vilão. Ao mesmo tempo em que se mostra imprevisível, suas motivações não seriam suficientes para tamanho empreendimento de vilania e assassinato. Skyfall, o filme, não tem a mesma pegada em matéria de ação que seus antecessores na era de Daniel Craig, apoiando-se sobre um roteiro irregular que culmina num desfecho deveras anticlimático. A não ser que você seja fã de Bond, seja no cinema ou na literatura, a ênfase na relação entre ele e M é pouco para criar a empatia esperada junto à plateia, e a quantidade de zonas cinza e passagens mal-explicadas ou ignoradas incomoda um pouco.