Revisto em Blu-ray em 5-MAI-2012, Sábado
Fato um: um filme como Atividade Paranormal foi feito para ser visto numa tela de cinema.
Fato dois: a não ser que você consiga estabelecer o clima perfeito (sala escura, nenhuma distração, sistema de som 5.1), assisti-lo em tela pequena desabona os próprios alicerces sobre os quais o filme é construído, ou seja, diminui a eficiência da experiência.
Fato três: os fatos um e dois são aplicáveis a qualquer filme de horror onde aquilo que não se vê é mais importante que aquilo que se vê.
Fato quatro: por mais que se acredite que um modelo de filme está ultrapassado, sempre é possível criar algo digno de nota a partir do mesmo caldo.
Continuação: Atividade Paranormal 2. Há ainda a sequência japonesa, intitulada Atividade Paranormal - Tóquio.
Os únicos extras do Blu-ray são o final alternativo do filme e os trailers de Dupla Implacável, O Preço da Traição e Premonição 4.
Revisto no cinema em 29-DEZ-2009, Terça-feira, sala 1 do Rondon Plaza Shopping
Ao rever Atividade Paranormal num outro cinema com minha namorada, parte da diversão foi observar em qual momento do filme ela ficaria mais assustada. Quanto a mim, esperei por um final que fosse diferente daquele que eu já tinha visto, pois a informação que chegou até mim é que existem três finais diferentes para a história do casal assombrado por algo desconhecido em seu próprio quarto. Como o final foi o mesmo, o jeito agora é esperar pelo DVD para conferir o material extra.
Reiterando o que eu já havia dito a algumas pessoas: não há sangue, não há efeitos especiais multicoloridos e não há gritos gratuitos. Ainda assim, a impressão que fica não poderia ser melhor.
Recomendado para ver antes de dormir!
Visto no cinema em 28-NOV-2009, Sábado, sala 7 do Multiplex Pantanal
Todo mundo sabe que A Bruxa de Blair fez escola. Não sei porque Atividade Paranormal levou dois anos para ser lançado em solo brasileiro, mas este é o filme que praticamente se igualou àquele que o inspirou em termos de lucro recorde, custando 12.000 dólares e arrecadando, por exemplo, nada menos que 9 milhões na primeira semana em cartaz. Toda a história é vista através de uma câmera especial comprada por Micah (Micah Sloat) para registrar os eventos estranhos que sua namorada Katie (Katie Featherston) alega ocorrerem dentro de casa. À noite, a câmera é fixada diante da cama do casal, por dias seguidos, e a cada pequeno fenômeno registrado a sensação de desconforto deles aumenta. Não há trilha sonora, não há sangue e não há efeitos especiais mirabolantes. Na verdade, tudo é muito sutil e apoiado por uma edição de som respeitável. Existe o risco de monotonia quando a história se concentra demais no enquadramento estático das cenas noturnas, mas isso serve de boa antecipação para o estabelecimento do suspense, sempre construído de maneira minimalista, a conta-gotas. Eu achei interessante e, apesar do filme não ser nenhuma coisa do outro mundo, recomendo aos mais sensíveis cautela se forem assistir à noite, antes de dormir.