Cinema

O Retorno do Duende

O Retorno do Duende
Título original: Leprechaun 2
Ano: 1994
País: Estados Unidos
Duração: 87 min.
Gênero: Terror
Diretor: Rodman Flender (A Mão Assassina)
Trilha Sonora: Jonathan Elias (Colheita Maldita, Tuff Turf - O Rebelde, Vamp - A Noite dos Vampiros)
Elenco: Warwick Davis, Charlie Heath, Shevonne Durkin, Sandy Baron, Adam Biesk, James Lancaster, Linda Hopkins, Arturo Gil, Kimmy Robertson, Clint Howard, Andrew Craig, David Powledge, Billy Beck, Al White, Martha Hackett, Jonathan R. Perkins, Tony Cox
Avaliação: 6/10

Visto via Amazon Prime Video em 29-JAN-2021, Sexta-feira

A primeira coisa que é preciso saber sobre este segundo filme da franquia do duende assassino é que ele não tem relação alguma com o primeiro. Apesar dos duendes serem os mesmos em aparência, a história é completamente diferente. Em tempos imemoriais, um duende maléfico (Warwick Davis) tem negado o seu casamento com uma bela donzela mas joga uma maldição sobre sua família, que diz que ele desposará sua descendente mil anos mais tarde. Mil anos se passa e, nos tempos atuais, o nanico é revivido e vai imediatamente em busca de sua pretendente, uma bela adolescente (Shevonne Durkin) que acaba de brigar com o namorado (Charlie Heath) porque o cara mais uma vez a deixou na mão para cuidar do negócio turístico que conduz com o tio alcóolatra (Sandy Baron). Ambientado num cenário diferente daquele que foi mostrado em O Duende, O Retorno do Duende fica no mesmo nível narrativo e chama a atenção pelo belo trabalho de fotografia. Warwick Davis segue fazendo maldades com os colegas de elenco enquanto corre atrás de seu ouro perdido e de sua jovem noiva, mostrando-se ainda mais à vontade no papel do duende sarcástico e sanguinário. Obviamente não dá para levar nada a sério, mas pelo menos o filme é divertido. Charlie Heath e Sandy Baron demonstram evidente carisma e química juntos e carregam boa parte do filme nas costas, ao contrário da bela Shevonne Durkin e sua quase total inaptidão como atriz.

A terceira parte da série, lançada no ano seguinte, foi batizada no Brasil como O Duende Assassino.