Cinema

Jurassic World - Domínio

Jurassic World - Domínio
Título original: Jurassic World - Dominion
Ano: 2022
País: Estados Unidos, Malta
Duração: 146 min.
Gênero: Ficção Científica
Diretor: Colin Trevorrow (Sem Segurança Nenhuma, Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros)
Trilha Sonora: Michael Giacchino (Lightyear, Thor - Amor e Trovão, A Sociedade da Neve)
Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Laura Dern, Sam Neill, Jeff Goldblum, DeWanda Wise, Mamoudou Athie, Isabella Sermon, Campbell Scott, BD Wong, Omar Sy, Justice Smith, Daniella Pineda, Scott Haze, Dichen Lachman
Avaliação: 4/10

Visto no cinema em 17-JUN-2022, Sexta-feira, sala Kinoplex 1 do Shopping Avenida 28

A segunda trilogia sobre um mundo onde dinossauros voltaram à vida, inicialmente concebida por Steven Spielberg em 1994, chega ao final com Jurassic World - Domínio, que dá sequência aos eventos de Jurassic World - Reino Ameaçado. Um das grandes trunfos do diretor Colin Trevorrow, que retorna à cadeira de diretor para finalizar seu trabalho, é o retorno do trio de protagonistas da primeira trilogia. Já calejados por uma longa vida de pesquisa, os veteranos cientistas feitos por Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum acabam se unindo para investigar um novo mistério acerca de gafanhotos gigantes que estão dizimando as plantações do país, enquanto o casal formado por Chris Pratt e Bryce Dallas Howard faz o possível para tentar proteger a jovem resgatada no filme anterior (Isabella Sermon), que continua a ser procurada por uma corporação sinistra que quer estudar seu DNA juntamente com o filhote da velocirraptor inteligente Blue. Infelizmente, o eventual encontro de gerações está longe de produzir as faíscas esperadas pelos fãs, muito em parte devido a um roteiro que já não consegue imprimir a sensação de deslumbramento que deveria acompanhar um universo onde dinossauros convivem ao lado da humanidade em "harmonia". Parece faltar ao longa a intensidade e o suspense necessários, enquanto o elenco se vê obrigado a encenar um punhado de passagens constrangedoras. Nunca é um bom sinal, por exemplo, quando boa parte do alívio cômico sobra para o vilão da vez, feito por Scott Campbell. E como os dinossauros já deixaram há tempos de serem os vilões, fazer um filme deste porte sem um antagonista à altura é desastre narrativo anunciado.