Visto no cinema em 20-DEZ-2014, Sábado, sala Cinemark 2 do Shopping Goiabeiras
No derradeiro capítulo da trilogia baseada no livro infantil O Hobbit, o diretor Peter Jackson apresenta o desfecho do embate entre o dragão revoltado Smaug e os habitantes do vilarejo próximo à montanha onde ele estava adormecido. Quem surge como heroi desta contenda é o arqueiro Bard (Luke Evans), que se torna então o líder da casta humana dentro da história. Tanto ele quanto o elfo Thranduil (Lee Pace) pleiteiam junto ao rei dos anões Thorin (Richard Armitage) para que este lhes dê o que é de direito no que existe de riqueza dentro da montanha do dragão. Infelizmente, Thorin é cegado pelo ouro e pelo desejo de encontrar a pedra mais preciosa de seu povo, que permanece oculta de seus olhos, e assim os inimigos se amontoam do lado de fora dispostos a iniciar uma guerra sem precedentes. A chegada do exército de orcs torna tudo ainda mais caótico, enquanto personagens periféricos como Gandalf (Ian McKellen), Saruman (Christopher Lee), Legolas (Orlando Bloom) e Tauriel (Evangeline Lilly) trilham seus próprios caminhos dentro da batalha. Mas e o hobbit (Martin Freeman), o que ele faz? Protagoniza o elo de ligação entre muitos e o gatilho capaz de direcionar os bons no rumo correto em sua luta para derrotar os maus. Em meio às inúmeras cenas de batalha (necessárias ou não à história), Jackson dá um jeito de interligar eventos e personagens à trilogia original de O Senhor dos Aneis e se abstém de transformar o final de O Hobbit num poço de emoções. Funciona melhor como um filme de ação do que os dois longas anteriores, principalmente por permitir que alguns dos personagens finalmente morram.