Continuação de um filme de extremo sucesso dos anos 80, esta seqüência foi lançada direto para o mercado de vídeo, retomando a história 17 anos depois dos acontecimentos originais.
Jim Halsey (C. Thomas Howell), agora um policial, é afastado de seu cargo após um episódio de resgate um pouco violento. Ainda assombrado pelos eventos sofridos há mais de 15 anos, ele decide se aconselhar com o capitão Esteridge, o único policial que acreditou nele na época. Acompanhado da namorada Maggie (Kari Wuhrer), Jim decide viajar e retornar ao local onde foi atacado pelo caronista psicótico e rever Esteridge. No entanto, uma nova (?) ameaça surge no percurso, quando Maggie insiste que Jim dê carona a um homem perdido em meio a uma tempestade de areia.
Descartando a responsabilidade de ao menos igualar um filme que hoje é tido quase como um clássico, é possível encontrar algo de proveito em A Morte Pede Carona 2. O centro da história nada mais é que uma repetição do roteiro anterior, o que torna esta continuação um tanto desnecessária. A introdução e os créditos de abertura são de uma competência surpreendente, porém esta competência não se mantém à medida que o filme progride. O roteiro é óbvio demais, principalmente para quem assistiu o original.
O que mais incomoda é a caracterização do vilão, uma cópia carbono rejuvenescida do psicopata de Rutger Hauer, encarnada desta vez por Jake Busey. Ele até tenta fazer um bom trabalho, mas o bandido fala demais e é misterioso de menos, uma das qualidades que fizeram o primeiro filme tão superior. C. Thomas Howell retorna em performance desesperada e sinistra, porém correta. Kari Wuhrer, musa de filmes B (como Anaconda), é bonita e por vezes se parece com a atriz brazuca Juliana Paes.
Apesar dos defeitos, A Morte Pede Carona 2 é um filme acima da média para um lançamento direto em vídeo. Editado de forma eficiente, é até passável como diversão-pipoca.
Extras no DVD? Não há nenhum, infelizmente.
Texto postado por Kollision em 29/Agosto/2004