Visto em DVD em 8-MAR-2010, Segunda-feira
Segundo a história de Colinas de Sangue, havia um diretor doido que no início dos anos 80 já fazia um torture porn de colocar Jogos Mortais no chinelo. Seu filme, no entanto, teria sido banido, e toda a equipe tragada pela terra. Nos dias atuais, um empolgado estudante de cinema (Tad Hilgenbrink) convence a namorada e o melhor amigo a irem atrás da obra perdida, assim que consegue localizar a filha gostosa (Sophie Monk) do diretor falecido. Obviamente, o que eles encontram pela frente não é nada do que esperam. Derivativo de séries clássicas como O Massacre da Serra Elétrica e Sexta-feira 13, com ecos contemporâneos óbvios de material como O Albergue e a releitura Viagem Maldita, este filme lançado diretamente no mercado caseiro pode ter as falhas de sempre, mas é pelo menos sincero naquilo que pretende. Tem violência, tem mulher pelada e tem um quê de bizarro que só aumenta à medida em que o filme prossegue. Gostei bastante da caracterização do maníaco, em especial do momento sublime em que ele quebra um paradigma praticamente universal sobre a sua classe (quando ele está prestes a cometer um estupro). Se um trabalho assim consegue me fazer proferir um "K-ralho!" tão sincero, porque não elogiá-lo publicamente? Pois é, Colinas de Sangue é definitivamente recomendado para todos os que curtem as obras que mencionei mais acima.
O DVD tem como extras uma faixa de comentários conjunta do diretor, do escritor e do produtor (sem legendas) e um making-of de quase meia hora.