Visto via Netflix em 1-NOV-2014, Sábado
Confesso que comecei a assistir Gente Grande esperando uma coisa, porém o que vi foi algo bastante diferente. Há um vazio quase inexplicável de risadas na história dos cinco amigos de infância que se reencontram já adultos para prestar a homenagem final a um técnico de basquete que os uniu num momento de vitória escolar. Disfunções e conflitos de menos são uma visível consequência da necessidade de mostrar que esses caras são, de fato, grandes amigos, um nó que não consegue ser desatado ao longo de todo o filme, que soa pura e simplesmente como um retiro de fim de semana. No centro das atenções está a família de um agente de atores de Hollywood (Adam Sandler), que atua basicamente com o líder da turma. Há ainda o ex-brigão ostentador (Kevin James), o desempregado sustentado pela esposa (Chris Rock), o hippie casado com um idosa (Rob Schneider) e o solteirão inveterado que ainda não saiu da adolescência (David Spade). E as esposas. E os filhos. Todos com seus estereótipos e problemas, ninguém com presença suficientemente forte para fazer com que Gente Grande brilhe. No final, a impressão que se tem é que os chapas Sandler e Dennis Dugan (o diretor) simplesmente filmaram uma diversão de fim de semana entre colegas. Não é nada desastroso, mas passa longe de ser minimamente memorável.