Visto via Netflix em 22-AGO-2021, Domingo
Após a narrativa feita pela única sobrevivente do massacre ocorrido num acampamento de férias em Rua do Medo - Parte 2: 1978, Deena (Kiana Madeira) tem uma espécie de regressão até o ano de 1966, onde se vê na pele da jovem Sarah Fier, a bruxa que teria amaldiçoado a cidade de Shadyside. Em meio ao descobrimento de seus sentimentos por uma amiga (Olivia Scott Welch, que em 1994 ainda está possuída por um espírito maligno), uma praga terrível acomete o vilarejo e a transforma em alvo dos camponeses intolerantes. A única pessoa com quem ela pode contar é seu irmão (Benjamin Flores Jr.) e um antepassado do delegado que tenta decifrar o mistério no tempo presente (Ashley Zukerman). Dividido em duas partes bem distintas, assim que o mistério acerca de Sarah Fier é revelado a história retorna a 1994 para mostrar como o grupo de amigos tentará reverter a maldição que acometeu a mocinha do primeiro filme, além de eliminar o mal que aflige a cidade de Shadyside de uma vez por todas. É evidente que Rua do Medo - Parte 3: 1666 é superior em sua primeira metade graças ao clima opressivo de decadência que permeia a narrativa, que se esvai tão logo o filme volta a apresentar a mistura de slasher e humor que marcou o primeiro capítulo da trilogia. Apesar das passagens nebulosas, pelo menos a história se fecha ao final, fazendo da trilogia uma diversão escapista no mínimo interessante.