Visto via Netflix em 22-MAI-2016, Domingo
O que dizer de ver Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger juntos num filme pós-Mercenários? Mesmo que não faça muito sentido para as plateias mais jovens que acompanham o cinema de ação, o fator nostalgia pesa muito para quem cresceu vendo os maiores sucessos de ambos durante as décadas de 80 e 90. A presença dos dois em Rota de Fuga é de fato o maior trunfo do filme, mas soa como um desperdício porque ela não chega a ser bem aproveitada por um roteiro que tenta colocá-los numa trama carregada de tecnologia mas carente de boas caracterizações (principalmente no caso do elenco coadjuvante). Stallone é um expert em fugas de prisões de segurança máxima, contratado para escapar de mais uma dessas instalações porém em condições como nunca fizera antes. Sem ter a quem recorrer e precisando de fato achar uma brecha virtualmente impossível, ele faz amizade com um dos durões (Schwarzenegger) enquanto tem que lidar com a mão de ferro do diretor da prisão (Jim Caviezel). Rota de Fuga resvala no ótimo ou excelente (como nas passagens carregadas de suspense), para em seguida ir de uma cena a outra com as muletas mais sem-vergonhas possíveis. Passa como diversão rasteira, e só.