Cinema
Duna - Parte 2
Ano: 2024
País: Canadá, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Hungria, Jordânia, Itália, Nova Zelândia
Duração: 166 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Denis Villeneuve (Polytechnique, Incêndios, Os Suspeitos [2013])
Trilha Sonora: Hans Zimmer (Rain Man, Twister [1989], Alta Obsessão)
Elenco: Timothée Chalamet, Zendaya, Rebecca Ferguson, Javier Bardem, Josh Brolin, Austin Butler, Florence Pugh, Dave Bautista, Christopher Walken, Léa Seydoux, Stellan Skarsgård, Charlotte Rampling, Souheila Yacoub, Roger Yuan, Anya Taylor-Joy
Avaliação:
Visto no cinema em 8-MAR-2024, Sexta-feira, sala Cineflix 3 do Shopping Avenida 28
A epopeia de Paul Atreides (Timothée Chalamet) continua exatamente de onde parou em Duna, com ele e sua mãe (Rebecca Ferguson) se juntando de vez à tribo dos Fremen, que vive em meia ao árido deserto do planeta Arrakis e tem resistido às investidas dos temidos Harkonnen por muito tempo. Cada vez mais próximo de Chani (Zendaya) e sob a proteção de um dos líderes da tribo (Javier Bardem), Paul precisa não somente aprender os costumes daqueles que o receberam, mas também lidar com a profecia que determina que ele seria o salvador do planeta. Enquanto eles continuam a destruir o maquinário dos Harkonnen, impedindo que eles façam a colheita da tal "especiaria", os inimigos concatenam planos para subjugar Atreides, incluindo aí o imperador por trás de tudo o que aconteceu ao seu povo (Christopher Walken) e um novo ascendente da realeza Harkonnen que é tão cruel quanto impulsivo (Austin Butler). Para quem se encantou com o estilo visual adotado por Denis Villeneuve no primeiro filme, Duna - Parte 2 é um trabalho simplesmente obrigatório. Com os principais personagens já estabelecidos, sobra espaço para um virtuosismo cênico ainda mais acachapante, que enche os olhos quando acompanhado da austeridade do roteiro, do humor sem exageros e da tensão natural sobre o destino de algumas peças do tabuleiro. A guinada final na trajetória de seu protagonista pode soar um pouco abrupta, o que só se justifica pela expectativa natural acerca de como a história vai evoluir a partir deste ponto de inflexão.