Visto via Netflix em 23-JUL-2016, Sábado
Segundo de quatro filmes comissionados pelo serviço de streaming Netflix para Adam Sandler, Zerando a Vida toma um rumo completamente distinto do anterior The Ridiculous Six. Vários conhecidos da trupe de Sandler voltam a marcar presença mas não de forma tão descarada, numa história que começa de forma absolutamente anormal e culmina em uma série de reviravoltas. David Spade faz um homem estigmatizado por ser um bosta em sua vida adulta, dominado pela mulher piranha e esculachado por todos à sua volta. No dia da reunião da turma ele reencontra um velho amigo (Sandler) que decide à sua revelia disfarçar a morte dos dois, que então assumem as vidas e identidades de outras pessoas, estas realmente falecidas. Qualquer ser humano em sã consciência saberia que isso só poderia dar em merda, e é exatamente o que acontece. Zerando a Vida é altamente irregular, da introdução atropelada às passagens chulas que beiram o mau gosto, mas quando acerta o alvo não há como negar que as piadas são hilariantes. As surpresas ficam por conta da presença radiante de Paula Patton e de uma inesperada verve dramática que emerge na segunda metade da história. No mais, Spade confere certa dignidade ao seu papel e Sandler não compromete.