Visto no cinema em 13-ABR-2010, Terça-feira, sala 2 do Multiplex Pantanal
Os filmes de horror que se apoiam em crianças de aspecto demoníaco ganham mais um exemplar de peso com Caso 39. O peso, no caso, se deve à atriz mirim Jodelle Ferland e ao modo acertado em como o filme transforma uma menina de rosto inocente numa criança extremamente sinistra. Infelizmente, o mesma transformação brusca é percebida nos demais personagens principais da história, o que realmente não deveria ter acontecido e representa a maior fraqueza de um roteiro que, no final das contas, ao menos consegue o intento básico de retratar um conto de terror razoavelmente decente. Renée "bochechuda" Zellweger é uma assistente social responsável por apaziguar problemas familiares envolvendo crianças. Ao se envolver no caso de uma menina que escapa de ser assassinada pelos próprios pais, o mundo da moça começa a ruir com desgraça após desgraça. E logo ela se vê na mesma situação mental em que os pais homicidas estavam no começo do filme. Há vários bons sustos e um pouco de suspense genuíno (apesar de certas bobagens óbvias), o que deve manter os fãs do gênero satisfeitos desde que eles não sejam muito exigentes.