Cinema
Alienator
Ano: 1990
País: Estados Unidos
Duração: 93 min.
Gênero: Ficção científica
Diretor: Fred Olen Ray (O Santuário do Medo, Magias do Mal...O Verdadeiro Humorror, Brincando com o Perigo)
Trilha Sonora: Chuck Cirino (Morella - O Espírito Satânico, Quando o Sonho Vira Pesadelo, Torre do Medo)
Elenco: Jan-Michael Vincent, John Phillip Law, Ross Hagen, Dyana Ortelli, Jesse Dabson, Dawn Wildsmith, P.J. Soles, Robert Clarke, Richard Wiley, Teagan Clive, Leo Gordon, Robert Quarry, Fox Harris, Hoke Howell, Jay Richardson
Avaliação:
Visto via Netflix em 23-JUL-2014, Quarta-feira
Para quem ainda não percebeu, Alienator é um nome e uma ideia que pega carona em Terminator, título original de O Exterminador do Futuro. Assim, o que temos aqui é a história de um(a) exterminador(a) cuja missão é dar cabo de alienígenas. O problema é que os alienígenas de Alienator não passam de pés-rapados vestidos em roupas mambembes, na melhor tradição dos filmes de baixíssimo orçamento que muitos odeiam e poucos amam. Atrevo-me a dizer, aliás, que o norteamericano Fred Olen Ray seria uma espécie de alma gêmea do já saudoso Jesus Franco, dada a sua extensa e similar filmografia. A essência da obra em questão é a fuga de um bandido intergaláctico (Ross Hagen) da estação de extermínio comandada por um chefe linha dura (Jan-Michael Vincent). Ao chegar à Terra, o "alienígena" é atropelado por quatro adolescentes sem noção e levado à estação policial onde há somente um agente da lei (John Phillip Law). O tal chefe do espaço envia então a alienator (a fisiculturista Teagan Clive) para dar cabo do fujão. A única coisa que se salva tecnicamente no filme é a fotografia, já que roteiro, efeitos, edição e atuação são espetáculos à parte em matéria de desastre cênico. É tudo tão sem cabimento que o pacote termina sendo absurdamente divertido. Atentem, por exemplo, ao uso sem-vergonha de miniaturas para mostrar o desembarque dos alienígenas na Terra, à cena em que a alienator se apieda das criaturas terrestres ao avistar um veado e à aparição de um autêntico sabre-de-luz no desfecho altamente ousado.
Enfim, um "crássico"!